Hoje não importa se eu estou feio ou bonita, nem sequer que dia é hoje. Acordei com dores no corpo, olhos pregados. Minh'alma como se tivesse voltado de uma guerra que ainda nem começou. Não tenho forças para escrever. Garranchos vãos, já despreocupados em entender alguma coisa, desenhando tortuoso retrato do eu atual.
Hoje leventei mecanicamente. Segurando a extensão do meu corpo, que toca, vibra, anuncia surpresas. Joguei-o fora de minhas mãos e imperceptivelmente permaneci no canto da sala.Férias de verão. engarrafamento, dedline, tédio na cidade. E um corpo morto no meu coração.
Hoje me falta coragem para abrir as portas para o sol; E menos ainda de desistir das ruínas que eu construí. Geometricamente estática. Tanto, que já nem sinto mais dor.
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