"Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade".
(Frida Kahlo)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A rainha dos corações psicodélicos.

 Ela foi a inspiração para grandes canções e também a responsável por inúmeros corações partidos no mundo do rock and roll dos anos 60 e 70. Seu nome é Pattie Boyd. Era modelo, fotógrafa e atriz, dona de uma beleza singular, que alcançou o auge nos anos 60, quando tornou-se requisitada para diversos trabalhos e iniciou o seu envolvimento com a cena musical da época.
 A bela posou em fotos com bandas como Rolling Stones e fez uma ponta no A hard days night, dos Beatles, ocasião essa em que ela conheceu o Beatle George. O solista não resistiu e se apaixonou pela pequena, vindo a se casar com ela dois anos depois.
O casamento deles pode-se dizer que não foi dos mais felizes, a não ser pelo fato de ter sido a inspiração para a música Something, que é uma das canções mais belas de todos os tempos ou pelo menos a mais bela do Beatles. George Harrison, assim como os outros beatles não era lá muito fiel e o seu envolvimento com o induísmo deixou-o cada vez mais distante de Patty.  
Durante esse período, ela fez amizade com o guitarrista Eric Clapton,que até então era amigo de George. Dessa amizade surgiu mais um coração apaixonado e partido. Durante anos, Clapton alimentou um sentimento pela modelo e quase enloqueceu, devido ao abuso de drogas, etc. Essa tortura durou cerca de uns 10 anos e rendeu uma série de músicas que estão no album Layla and other assoted love songs (1970), até  que num dia de sol e de saco cheio de mantras e traições, Patty deu um pé na bunda de Harrison e ficou com Clapton.
Os anos que seguiram foram de uma espécie de guerra fria entre Harrison e Clapton (os dois desejavam o coração de Patty) e de novas composições, como  Wonderful Tonigh e Pretty Girl. 
Patty casou-se com Clapton e teve com ele um relacionamento de 10 anos, conturbado tanto quanto o primeiro, vindo a se separar no final dos anos 80. Clapton e Harrison já tinham voltado a ser amigos e tudo ficou por isso mesmo. 
Fora essa estória toda, dizem as más linguas que Mick Jagger também foi apaixonado por Patty, na década de 60. Segundo boatos,ele tentou de tudo pra ficar com ela, mas o seu charme andrógeno não funcionou.
O mais legal desse causo não são as relações em si, as disputas ou intrigas, mas sim o resultado de tudo isso: A criação de uma musa inspiradora para a composição de grandes músicas da história do rock and roll. Pois como vocês bem sabem, não existe poesia sem musa.    
   
Patty Boyd e Rolling Stones.


Com George Harrison

 
Com Eric Clapton.