Em noites assim dá vontade de me misturar com o tecido do meu colchão. Que ele envolva o meu corpo, de maneira que fiquemos uniformes. Beje, sem vida e sem sonhos.
Que me esconda além dos momentos que eu estou sob ele, para que não precise mais absorver secreções oculares e nem sentir o peso da minha dor.
Assim, poderei ser pluma, mola, espuma, seja lá o que for. Qualquer delicadeza que arranque um suspiro ou sorriso alheio. Qualquer bom porto para um descanso. Qualquer escape, para noites como esta.
"Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade".
(Frida Kahlo)
(Frida Kahlo)
domingo, 21 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Umaguma,
Ele olha o relógio, olha pra ela. As luzes nas frestas anunciam a despedida. Não temos mais tempo.Cigarro aceso, banho gelado.Resignados, abraçam o cotidiano voraz. Querem chegar em algum lugar ; O lugar que leve-os à eles mesmos.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Nublado - mas sempre belo.
Se eu não sei mais de mim, quero andar por aí, saber sobre o mundo, sobre vocês e construir algo bom pra nós.
Quem sabe assim eu possa me reconstruir também.
Como é belo o amor, e como ele tem o poder de transformar, até quando o tempo está fechado para quem sente.
Assinar:
Postagens (Atom)